Olá!
Este blogger tem como finalidade, servir de ferramenta de conhecimento para alunos do Ensino Fundamental e Médio. Abordando diferentes conteúdos sobre Ciências e Biologia.
quinta-feira, 26 de outubro de 2017
SUSTENTABILIDADE
Sustentabilidade, termo usado para definir ações e atividades humanas que visam suprir as
necessidades atuais dos seres humanos, tendo o compromisso com as gerações
futuras, estando diretamente relacionada ao desenvolvimento econômico e
material sem agredir o meio ambiente, utilizando os recursos naturais de forma comprometida
e inteligente para que eles se mantenham no futuro. A
adoção de ações de sustentabilidade garante a médio e longo prazo um planeta em
boas condições para o desenvolvimento das diversas formas de vida, inclusive a
humana. Além disso, garante e manutenção dos recursos naturais necessários para
as próximas gerações, tais como, florestas, matas, rios, lagos, oceanos,
proporcionando uma boa qualidade de vida para as futuras gerações.
Os 3
R da Sustentabilidade Reduzir, Reciclar e Reutilizar
São
ações práticas que visam estabelecer uma relação mais harmônica entre
consumidor e Meio Ambiente. Adotando estas práticas, é possível diminuir o
custo de vida (reduzir gastos, economizar), além de favorecer o desenvolvimento
sustentável (desenvolvimento econômico com respeito e proteção ao meio
ambiente).
Ações práticas para Reduzir, Reciclar e Reutilizar:
Potes e garrafas podem ser transformadas em jarros de planta;
Folhas de papel usadas somente de um lado, podem servir de rascunho;
Água usada para lavar roupa, pode servir para lavar o quintal;
Uso racional e economia de água e energia;
Separar o lixo orgânico do lixo reciclável.
Uma ideia bem bacana, é utilizar resíduos sólidos, ou seja, o material separado e passível de reciclagem, como: garrafa pet, potes de plastico, caixa de leite, papelão, alumínio dentre outros e direciona-los a uma nova finalidade, confeccionando brinquedos e organizadores por exemplo.
Abaixo sugerimos um vídeo propondo uma oficina pedagógica sobre meio ambiente, com enfoque em Reduzir, Reutilizar e Reciclar.
Desde o surgimento humano o indivíduo
estabelece relação com ele mesmo e com a natureza, relações que se dão por meio
simbólico, cultural, histórico, linguístico e outros. Dois aspectos regem a
vida do homem:a Racionalidade que o
distingue dos outros animais, permitindo-o pensar, argumentar, criticar,
questionar, interpretar e a Historicidade dando capacidade de compreensão de si
mesmo e do mundo, fazendo com que ele perceba a necessidade de conviver com
tudo que o envolve, somando valores, crenças, regras. Todo esse entendimento se
dá através do conhecimento que nada mais é que a compreensão do mundo por meio
de significados. No entanto, podemos afirmar que saber e conhecer possuem o
mesmo significado? O conceito de saber remete a essência dos fatos, existe por
exemplo dois casos que caracterizam o saber, quando falamos: “João sabe que amanhã
não haverá aula”, são expressões cotidianas que podem ou não ser verdadeiros.
Há também um outro sentido de saber quando dizemos “Eu sei que amanhã não tem
aula”, existe uma ação, portanto o saber se refere a inserção do homem ao
mundo, as ações e as práticas. Bem como, o conhecer sempre exige um complemento
que dará sentido ao ato de conhecer, por exemplo: “Conheço este vestido” o
conhecer está ligado a algo que tivemos contato, algo concreto. Importante
destacar que existem várias formas de conhecimento dentre eles estão o senso comum,
científico e filosófico, cada um com suas especificidades e grandes
contribuições para o processo de construção do indivíduo, portanto se faz
necessário a valorização e respeito a cada uma delas. Quando discutimos
conhecimento é importante falar sobre Epistemologia que se define como, estudo
do conhecimento que o torna verdadeiro. Contemporaneamente pode ser dividida
em: Epistemologia lógica caracterizada pelo positivismo e empirismo;
Epistemologia genética que inspirada em Jean Piaget estuda o estruturalismo
genético e o construtivismo; Epistemologia histórico crítica que analisa a
história da ciência e Epistemologia crítica refletindo sobre o alcance e
significado da ciência dentro da sociedade e cultura.E é a partir da epistemologia crítica, que alguns
questionamentos sobre avanços científicos e do progresso da sociedade começam a
surgir. Chegando à conclusão que a ciência não se constitui como verdade e que
só há sentido quando pensada em seu contexto, pois está cada vez mais integrada
num processo social, industrial e político, (Japiassu 1992, p. 138). O
cientista não pode condicionar a vida das pessoas, ele faz parte da sociedade e
cabe a ele contribuir com um todo. Em decorrência disto o modelo moderno entra
em crise a partir de quando percebemos o valor dos outros povos a ciência passa
estar vinculada no contexto social. Mesmo porque as grandes pesquisas são financiadas pois atendem aos grandes interesses financeiros, econômicos e políticos. Deve-se considerar que para obter avanço epistemológico do conhecimento é preciso avançar também nas lutas sociais, diminuindo a desigualdade causada pelo capitalismo que gerou o etnocentrismo.
O processo de construção do conhecimento
tem um papel de extrema importância para a educação e podemos dizer que a
partir de diálogos em nosso dia a dia estamos produzindo conhecimentos
científicos. Assim sendo, a epistemologia pode ser avaliada como um constante
processo de diálogo sobre um conhecimento que é passível de trocas de diálogos
e de questionamentos, sendo um espaço de discussões. A epistemologia na
contemporaneidade pretende superar a dualidade racionalidade e historicidade.
Segundo Putman, a racionalidade cientifica é provida de valores, uma vez que
nosso conhecimento do mundo pressupõe alguns valores, não sendo neutros, e com
isso a epistemologia volta-se para a subjetividade humana. O autor Ramos, faz
uma critica ao processo do conhecimento fragmentado e desconexo produzidos no
ambiente escolar, e entende que este processo deveria estar pautado no
conhecimento do aluno e do seu meio, pois o conhecimento é construído ao longo
de umahistória a partir das problematizações, não podendo ocorrer de forma
mecânica. Ainda segundo o referido autor, é necessário um processo diário de
questionamentos dos nossos próprios saberes e não ficarmos estagnados em uma
prática viciosa e com ausências de reflexões. A historiografia da epistemologia
traz duas tendências, sendo estas “Analíticas” e “Histórica”. A Analítica é
pautada através de métodos de explicações adquiridas pela experiência, das
quais concluem evidências e verdades comprovadas pela lógica, sendo a única
forma de compreensão do conhecimento. Contudo, percebeu-se que o conhecimento
não poderia se basear apenas na verificabilidade, e a partir da década de 50
novas discussões filosóficas surgem com intuito de pensar elementos mais
históricos da epistemologia e passa a valorizar o ser humano como pessoa
provida de conhecimentos racionais e de percepções diante de algo observado. Ao
contrário da Analítica, a tendência Histórica surge com a possibilidade de
existência de vários métodos que possibilitam a investigação científica. Sendo
assim, a filosofia positivista foi levada a repensar os seus conceitos e a
metafísica é trazida as discussões com a visão de mundo e da realidade
possibilitando ao pesquisador na realização de sua investigação. É sabido que
essas práticas manifestam nas diferentes formas pedagógicas. A analítica
visualiza o aluno como um indivíduo sem conhecimento e no ambiente escolar o
professor é o detentor do saber. Já a histórica trouxe mudanças nas questões educacionais,
pois possui propostas diferenciadas pautadas em pesquisas e reflexões
concernentes a valorização da realidade do aluno, promovendo de forma lúdica e
interativa a construção do conhecimento. A partir dessas mudanças ocasionaram
várias transformações nas práticas de ensino e concepção sobre o processo de
educação. Percebe-se que atualmente a relação entre professor/aluno teve uma
significativa mudança, transformando de uma relação vertical para horizontal,
tendo o professor uma postura de orientador e incentivador do aprendizado e
reflexão, e o aluno compartilha com este a sua vivência, não se restringindo a
um mero recebedor de informações, mas um participante ativo de seu processo de
construção. A educação é um processo gradativo, transformador e dinâmico, sendo
realizada em outros lugares, além da escola. O educador não deve limitar-se ao
conteúdo das disciplinas, mas incentivar o educando a refletir como sujeitos
históricos em constante construção e reconstrução, entendendo que o ensinar é
uma troca de saberes entre os indivíduos, buscando nos alunos o senso crítico e
a criatividade, bem como a compreensão do meio no qual estão inseridos, pois o conhecimento, só se adquire significado, se vinculados à
realidade existencial dos alunos.
Se considerarmos que a ciência e as tecnologias têm influenciado constantemente nosso dia-dia, devemos nos apropriar das vantagens oferecidas por elas da melhor forma possível. E porque não utiliza-las na sala de aula? Ou melhor ainda porque não ensinarmos Biologia celular e Molecular com essas ferramentas. Desde o ensino médio fomos apresentados a esse conteúdo, que aborda a importância da célula,e todas as estruturas que a compõem, como também toda funcionalidade de nosso DNA. O grande problema era como isso nos era ofertado, com poucos recursos o professor utilizava o giz e o quadro negro, como instrumentos de ensino para tentar nos mostrar como toda essa maquinaria funcionava. O tempo de aprendizagem era muito longo pois, a falta de mecanismos de ensino, nos cobrava uma imaginação fértil, para que pudéssemos entender o que era proposto. Com o avanços,outros métodos pedagógicos surgiram, como animações online, vídeos no youtube e blogs, nos ajudando a entender como por exemplo funciona a membrana plasmática, e como cada organela desempenha sua função dentro de uma célula, como funcionam as moléculas de DNA e RNA, como uma proteína é formada, como são os cromossomos, dentre outras tantas particularidades da disciplina. Uma outra ferramenta super interessante seria o quadro digital, porem, pelo auto custo financeiro muitas vezes se torna inviável. Todas essas contribuições tecnológicas trouxeram para o aluno uma ideia mais real acerca dos assuntos abordados. De acordo com MORAN(2007), crianças e adolescentes possuem maior facilidade de se comunicar e se expressar através de dramatizações, jogos, imagens em movimento,visto que a imagem cria um conceito de que as coisas são palpáveis. Vale ressaltar que os tais recursos são disponibilizados pela internet e o próprio aluno consegue ter acesso sem o auxilio do professor, o que o torna mais pesquisador, crítico e questionador. O próprio professor podemanusear esses recursos criando sites e blogs, postando imagens, vídeo entre outros e influenciando seus alunos a utiliza-los.
Referencias: MORAN, J. M. Como utilizar a internet na educação. Revista Ciência da Educação, São Paulo, v. 26, n. 2, ago. 2007.
Não há dúvida de que com os avanços tecnológicos, a busca pelo conhecimento se tornou mais fácil e acessível. Através dos recursos que a internet nos proporciona temos acesso a uma imensidão de informações dos mais diversos assuntos. O grande problema é que na área da educação esse recurso encontra-se escasso. Trazendo para o campo da Biologia, essa ferramenta auxiliaria grandemente no processo de aprendizagem do aluno, fazendo com que o aluno não se limite a buscar informações somente no professor e em alguns livros restringindo seu campo de pesquisa. Essa fonte possibilitaria uma nova forma de conhecimento em tempo real, ampliando os horizontes desses estudantes. Existem sites envolvendo os mais variados assuntos voltados para área da Biologia; pesquisas acadêmicas sobre, vírus bactérias, diversas doenças, estudo do corpo humano, plantas, animais dentre outras. Contudo a utilização desses recursos deve ser feita com a orientação do professor, para que de fato essas buscas sejam voltadas para assunto importantes e não puramente entretenimento.